Olá,
meus amigos!
Não
sou político, mas, nesta época onde nossas praças são tombadas pelas figurinhas
carimbadas dos pretendentes a algum cargo na administração pública, desde
Deputado Estadual à Presidência da República do Brasil, devemos pensar:
EM
QUEM VOTAR?
Neste
momento as noticias que nos chegam borbulhantes...
Com a
morte de Eduardo Campos aumenta nossa dúvida sobre em quem votar em Presidente,
pois, nas palavras dos dois mais fortes candidatos o presidenciável Eduardo,
pessoa com valores morais, religiosos e familiares notáveis, tinha a melhor
formação política para assumir o cargo... Mas ele morreu.
Agora
vamos realmente avaliar quem de mérito pessoal deveria assumir á Presidência.
A política,
compreendida como lugar da democracia, precisa urgentemente ser reavaliada sob
o olhar da ética em todas as proporções que o cargo exige.
Precisamos
sair da perplexidade e da inércia “do me engana que eu gosto” e assumir nosso
papel estratégico de construtores de uma real sociedade que observa realmente
os valores de cidadania, ética e moral destes candidatos que ficam bonitos nos
retratos expostos em nossas praças e que, posteriormente, alguns nem vão limpar
o lixo deixado.
Necessita-se
urgentemente de outra política que tenha como base a Ética em favor da vida, do
humanismo e da honestidade séria, comprometida com os valores de lealdade,
honra respeito e dignidade para representar o voto do povo.
Assim
dizia PLATÃO sobre a política: “Quando ela se exerce pela força, poderemos
chamá-la tirânica, e quando seus préstimos, livremente oferecidos, são
livremente aceitos pelo rebanho dos bípedes, poderemos chama-la política”.
Cuidado
com aqueles que são apenas pastores de votos, pois no final quem vai comer
capim somos nós.
O
saudoso Papa João XXIII propôs quatro pilares para a prática democrática: liberdade,
solidariedade, paz e justiça social.
Fazer
da política uma expressão privilegiada da caridade é o desafio de milhões de
leigos. Votar é uma obrigação do cristão, de acordo com sua consciência e
discernimento.
Leonardo
Boff disse: “O capitalismo criou uma cultura do eu, sem nós. O socialismo criou
uma cultura do nós, sem o eu. Agora precisamos da síntese que permita a
convivência do eu com o nós. Nem individualismo nem coletivismo, mas democracia
social e participativa” (O Estado de S.Paulo, 15.08.1993, p. 3).
Teremos
ate o dia 5 de outubro para, observar, pesquisar, analisar, refletir, repensar qual
daqueles candidatos alegres e sorridentes expostas nas fotos de nossas praças,
o que realmente transmite o compromisso com a ética, a responsabilidade, a dignidade...
Aquele em que poderemos realmente confiar na sua palavra e na sua ação.
Analise
consciente para um dar voto responsável, pois precisamos , mais do que nunca ,
mudar os rumos do nosso país.