quinta-feira, 21 de agosto de 2014

EM QUEM VOTAR?

Olá, meus amigos!

Não sou político, mas, nesta época onde nossas praças são tombadas pelas figurinhas carimbadas dos pretendentes a algum cargo na administração pública, desde Deputado Estadual à Presidência da República do Brasil, devemos pensar:

                                                       EM QUEM VOTAR?



Neste momento as noticias que nos chegam borbulhantes...
Com a morte de Eduardo Campos aumenta nossa dúvida sobre em quem votar em Presidente, pois, nas palavras dos dois mais fortes candidatos o presidenciável Eduardo, pessoa com valores morais, religiosos e familiares notáveis, tinha a melhor formação política para assumir o cargo... Mas ele morreu.

Agora vamos realmente avaliar quem de mérito pessoal deveria assumir á Presidência.
A política, compreendida como lugar da democracia, precisa urgentemente ser reavaliada sob o olhar da ética em todas as proporções que o cargo exige.

Precisamos sair da perplexidade e da inércia “do me engana que eu gosto” e assumir nosso papel estratégico de construtores de uma real sociedade que observa realmente os valores de cidadania, ética e moral destes candidatos que ficam bonitos nos retratos expostos em nossas praças e que, posteriormente, alguns nem vão limpar o lixo deixado.
Necessita-se urgentemente de outra política que tenha como base a Ética em favor da vida, do humanismo e da honestidade séria, comprometida com os valores de lealdade, honra respeito e dignidade para representar o voto do povo.

Assim dizia PLATÃO sobre a política: “Quando ela se exerce pela força, poderemos chamá-la tirânica, e quando seus préstimos, livremente oferecidos, são livremente aceitos pelo rebanho dos bípedes, poderemos chama-la política”.

Cuidado com aqueles que são apenas pastores de votos, pois no final quem vai comer capim somos nós.

O saudoso Papa João XXIII propôs quatro pilares para a prática democrática: liberdade, solidariedade, paz e justiça social.
Fazer da política uma expressão privilegiada da caridade é o desafio de milhões de leigos. Votar é uma obrigação do cristão, de acordo com sua consciência e discernimento.

Leonardo Boff disse: “O capitalismo criou uma cultura do eu, sem nós. O socialismo criou uma cultura do nós, sem o eu. Agora precisamos da síntese que permita a convivência do eu com o nós. Nem individualismo nem coletivismo, mas democracia social e participativa” (O Estado de S.Paulo, 15.08.1993, p. 3).

Teremos ate o dia 5 de outubro para, observar, pesquisar, analisar, refletir, repensar qual daqueles candidatos alegres e sorridentes expostas nas fotos de nossas praças, o que realmente transmite o compromisso com a ética, a responsabilidade, a dignidade... Aquele em que poderemos realmente confiar na sua palavra e na sua ação.



Analise consciente para um dar voto responsável, pois precisamos , mais do que nunca , mudar os rumos do nosso país.