terça-feira, 15 de julho de 2014

Papel da família é essencial no tratamento do alcoolismo e drogas

Olá, meus amigos!

O Brasil está despertando do pesadelo dos 7 a 1 sofrido do time alemão, e depois do 4° lugar, na Copa das Copas. Agora  precisa retomar as atividades reais de um pais que está devendo ao POVO BRASILEIRO qualidade nos setores da saúde, educação, segurança, transporte, salário etc., etc., etc...
Mas a nossa historia é também muito complexa, a questão das DROGAS, que já se alastrou por todo o nosso país e mundo, e não queremos que este mal atinja nossos entes queridos.
A família é a corrente perfeita para minimizar este flagelo por isso precisamos estudar com muita atenção e cuidado esse como trabalhar nessa situação.

O papel da família é essencial no tratamento do alcoolismo e drogas





Os parentes estão envolvidos desde a adesão ao tratamento até a superação das dificuldades
A dependência alcoólica e das drogas ilícitas geralmente representa um impacto profundo em diversos aspectos da vida do indivíduo e também daqueles que estão ao seu redor.
Na novela "Em Família", no ar na Rede Globo às 21h, o personagem Felipe é alcoólatra, e é possível perceber como isso afeta sua família. Tanto que sua sobrinha Luiza decidiu ajudá-lo a superar o problema.

Devido à complexidade da doença, é interessante que os programas de tratamento sejam multidisciplinares para atender às diversas necessidades do paciente, como aspectos sociais, psicológicos, profissionais e até jurídicos, conforme demonstrado em diversos estudos, sendo mais eficaz na alteração dos padrões de comportamentos que o levam ao uso da substância, assim como seus processos cognitivos e funcionamento social.

Antes de iniciar o tratamento, é necessária uma avaliação do paciente, procedimento que pode envolver:
       médicos clínicos
      psiquiatras,
      psicólogos,
      terapeutas ocupacionais,
      educadores físicos,
      assistentes sociais
      enfermeiros.  
Quando diagnosticado, deve contar com acompanhamento a médio e longo prazo para garantir o sucesso do mesmo, que varia conforme a progressão e gravidade da doença.  

Durante o tratamento, deve-se ter como meta a abstinência; no entanto, por inúmeras razões, esta pode não ser obtida no início e nem mesmo ao longo do tempo. Apesar disso, o indivíduo ainda pode ter benefícios por permanecer no processo, com minimização dos prejuízos psicossociais, tratamento de comorbidades clínicas e psiquiátricas, além de outras condições ligadas à dependência.

Nota-se, ainda, que quanto maior o número de envolvidos no processo, como:
       família,
      amigos,
      professores e
      colegas de trabalho,
maiores são as chances de adesão ao tratamento e recuperação.

A família, em especial, é a peça-chave tanto na prevenção do uso nocivo do álcool e outras drogas ilícitas, como em casos em que o problema já está instalado.
Não são poucas as vezes em que o tratamento inicia-se pela família, principalmente por que:
      o usuário de álcool e outra droga ilícita não aceita seu problema,
    não reconhece que o uso de bebidas alcoólicas e outras drogas ilícitas lhe traz consequências negativas
      ou, até mesmo, sente-se desmotivado para buscar ajuda. 

O acompanhamento específico dirigido para os familiares é essencial para que:  
  • compreendam a doença e seus desdobramentos
  • recebam orientação adequada sobre a melhor forma de ajudar o ente querido e a si mesmo.  
A Orientação Familiar, objetiva:
  • fornecer informações sobre a substância,
  • orientar a família sobre como lidar com a dependência
  • propiciar meios para que eles se sensibilizem com o problema
MODELOS APLICADOS: 
Terapia sistêmica:
  • Destinada à natureza interdependente do relacionamento familiar e como essas relações influenciam (positiva ou negativamente) a doença, sob a perspectiva da família como um sistema.
  • O foco do tratamento é intervir nos complexos padrões de relações entre os membros da família a ponto de gerar mudanças positivas para todo o núcleo
Terapia Cognitivo-Comportamental (familiar e de casal):
Considerando que comportamentos associados ao uso indevido de álcool e outras drogas ilícitas podem ser reforçados por meio de interações familiares, essa abordagem tem como objetivos principais:
      alterar comportamentos que atuam como gatilho para o uso de álcool e outras drogas ilícitas
      melhorar a comunicação entre os membros da família e
      fortalecer e ampliar habilidades sociais.

Muitas vezes a família adoece junto ao dependente, fenômeno chamado de codependência.
CODEPENDÊNCIA. é uma relação disfuncional entre o paciente e o familiar, na qual o familiar passa a se preocupar mais com o dependente do que consigo mesmo, sentindo-se dominado pelas suas necessidades e desejos.
Com o tempo, esse padrão de pensamentos e comportamentos pode se tornar compulsivo e prejudicial, como se a pessoa se tornasse dependente do dependente.  
Nesses casos, as próprias abordagens psicoterápicas citadas acima podem auxiliar o familiar.
Contudo, existem grupos de ajuda mútua específicos para familiares:
      Codependentes Anônimos (CODA)
      Grupos Familiares Al-Anon.
      N.A

A família desempenha um papel importante no tratamento da dependência do álcool e outras drogas ilícitas, pois auxilia na:
       aderência,
      permanência,
      na superação de dificuldades decorrentes do processo e      no estabelecimento de um novo estilo de vida sem o uso do álcool e outras drogas ilícitas. 

A família também pode ajudar a equipe multidisciplinar identificando mudanças comportamentais abruptas, por exemplo:
      isolamento,
      irritabilidade,
      instabilidade do humor,
      prejuízo no desempenho do trabalho, que possam ser indicativos de complicações ou possíveis recaídas, as quais muitas vezes podem ser evitadas.