Olá,
meus amigos!
O
Brasil está despertando do pesadelo dos 7 a 1 sofrido do time alemão, e depois
do 4° lugar, na Copa das Copas. Agora precisa retomar
as atividades reais de um pais que está devendo ao POVO BRASILEIRO qualidade nos setores da saúde, educação, segurança,
transporte, salário etc., etc., etc...
Mas a
nossa historia é também muito complexa, a questão das DROGAS, que já se alastrou por todo o nosso país e mundo, e não
queremos que este mal atinja nossos entes queridos.
A
família é a corrente perfeita para minimizar este flagelo por isso precisamos
estudar com muita atenção e cuidado esse como trabalhar nessa situação.
O papel
da família é essencial no tratamento do alcoolismo e drogas
Os
parentes estão envolvidos desde a adesão ao tratamento até a superação das
dificuldades
A
dependência alcoólica e das drogas ilícitas geralmente representa um impacto
profundo em diversos aspectos da vida do indivíduo e também daqueles que estão
ao seu redor.
Na
novela "Em Família", no ar na Rede Globo às 21h, o personagem Felipe
é alcoólatra, e é possível perceber como isso afeta sua família. Tanto que sua
sobrinha Luiza decidiu ajudá-lo a superar o problema.
Devido
à complexidade da doença, é interessante que os programas de tratamento sejam
multidisciplinares para atender às diversas necessidades do paciente, como
aspectos sociais, psicológicos, profissionais e até jurídicos, conforme
demonstrado em diversos estudos, sendo mais eficaz na alteração dos padrões de
comportamentos que o levam ao uso da substância, assim como seus processos
cognitivos e funcionamento social.
Antes
de iniciar o tratamento, é necessária uma avaliação do paciente, procedimento
que pode envolver:
• médicos clínicos
• psiquiatras,
• psicólogos,
• terapeutas
ocupacionais,
• educadores
físicos,
• assistentes
sociais
• enfermeiros.
Quando
diagnosticado, deve contar com acompanhamento a médio e longo prazo para
garantir o sucesso do mesmo, que varia conforme a progressão e gravidade da
doença.
Durante
o tratamento, deve-se ter como meta a abstinência; no entanto, por inúmeras
razões, esta pode não ser obtida no início e nem mesmo ao longo do tempo.
Apesar disso, o indivíduo ainda pode ter benefícios por permanecer no processo,
com minimização dos prejuízos psicossociais, tratamento de comorbidades
clínicas e psiquiátricas, além de outras condições ligadas à dependência.
Nota-se,
ainda, que quanto maior o número de envolvidos no processo, como:
• família,
• amigos,
• professores
e
• colegas
de trabalho,
maiores
são as chances de adesão ao tratamento e recuperação.
A
família, em especial, é a peça-chave tanto na prevenção do uso nocivo do álcool
e outras drogas ilícitas, como em casos em que o problema já está instalado.
Não são
poucas as vezes em que o tratamento inicia-se pela família, principalmente por
que:
• o
usuário de álcool e outra droga ilícita não aceita seu problema,
• não
reconhece que o uso de bebidas alcoólicas e outras drogas ilícitas lhe traz
consequências negativas
• ou,
até mesmo, sente-se desmotivado para buscar ajuda.
O
acompanhamento específico dirigido para os familiares é essencial para que:
- compreendam
a doença e seus desdobramentos
- recebam
orientação adequada sobre a melhor forma de ajudar o ente querido e a si
mesmo.
A
Orientação Familiar, objetiva:
- fornecer
informações sobre a substância,
- orientar
a família sobre como lidar com a dependência
- propiciar
meios para que eles se sensibilizem com o problema
MODELOS
APLICADOS:
Terapia
sistêmica:
- Destinada
à natureza interdependente do relacionamento familiar e como essas
relações influenciam (positiva ou negativamente) a doença, sob a
perspectiva da família como um sistema.
- O
foco do tratamento é intervir nos complexos padrões de relações entre os
membros da família a ponto de gerar mudanças positivas para todo o núcleo
Terapia
Cognitivo-Comportamental (familiar e de casal):
Considerando
que comportamentos associados ao uso indevido de álcool e outras drogas ilícitas
podem ser reforçados por meio de interações familiares, essa abordagem tem como
objetivos principais:
• alterar
comportamentos que atuam como gatilho para o uso de álcool e outras drogas ilícitas
• melhorar
a comunicação entre os membros da família e
• fortalecer
e ampliar habilidades sociais.
Muitas
vezes a família adoece junto ao dependente, fenômeno chamado de codependência.
CODEPENDÊNCIA.
é uma relação disfuncional entre o paciente e o familiar,
na qual o familiar passa a se preocupar mais com o dependente do que consigo
mesmo, sentindo-se dominado pelas suas necessidades e desejos.
Com
o tempo, esse padrão de pensamentos e comportamentos pode se tornar compulsivo
e prejudicial, como se a pessoa se tornasse dependente do dependente.
Nesses
casos, as próprias abordagens psicoterápicas citadas acima podem auxiliar o
familiar.
Contudo,
existem grupos de ajuda mútua específicos para familiares:
• Codependentes
Anônimos (CODA)
• Grupos
Familiares Al-Anon.
• N.A
A
família desempenha um papel importante no tratamento da dependência do álcool e
outras drogas ilícitas, pois auxilia na:
• aderência,
• permanência,
• na
superação de dificuldades decorrentes do processo e no
estabelecimento de um novo estilo de vida sem o uso do álcool e outras drogas ilícitas.
A
família também pode ajudar a equipe multidisciplinar identificando mudanças
comportamentais abruptas, por exemplo:
• isolamento,
• irritabilidade,
• instabilidade
do humor,
• prejuízo
no desempenho do trabalho, que possam ser indicativos de complicações ou
possíveis recaídas, as quais muitas vezes podem ser evitadas.