Durante sua
primeira década, Alcoólicos Anônimos acumulou uma experiência substancial que indicava
que certos princípios e atitudes em nível de Grupo tinham grande valor para assegurar a
sobrevivência da estrutura da Irmandade.
Em 1946, os
co-fundadores e outros membros pioneiros condensaram esses princípios e os puseram por
escrito na revista internacional de A.A., A.A. Grapevine, sob o título de AS DOZE
TRADIÇÕES DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, as quais foram aceitas pela Irmandade e aprovadas
plenamente na Convenção Internacional de Cleveland, Ohio, em 1950.
As Doze
Tradições de AA dizem respeito à vida da própria Irmandade. Delineiam os meios pelos quais
A.A. mantém sua unidade e se relaciona com o mundo exterior e a sua forma de viver e
desenvolver-se.
Eis as Doze
Tradições que nos mantém unidos à despeito das diferenças legais e culturais
que existem
nos mais de cento e cinqüenta Países onde a irmandade de Alcoólicos Anônimos
está presente. Ainda que as Doze Tradições n‹o sejam obrigatórias para nenhum
membro ou
Grupo de A.A., a maioria deles as adotam como base para ampliar as relações internas e
públicas da Irmandade.
PRIMEIRA
TRADIÇÃO
Nosso
bem-estar comum deve estar em primeiro lugar; a reabilitação individual depende
da unidade de
A.A.
SEGUNDA
TRADIÇÃO
Somente uma
autoridade preside, em última análise, o nosso propósito comum - um Deus amantíssimo
que Se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores
de confiança; não têm poderes para governar.
TERCEIRA
TRADIÇÃO
Para ser
membro de A.A., oúnico requisito é o desejo de parar de beber.
QUARTA
TRADIÇÃO
Cada Grupo
deve ser autônomo, salvo em assuntos que digam respeito a outros Grupos ou a A.A. em
seu conjunto.
QUINTA
TRADIÇÃO
Cada Grupo é
animado de um único propósito primordial - o de transmitir sua mensagem ao alcoólico
que ainda sofre.
SEXTA
TRADIÇÃO
Nenhum Grupo
de A.A. deverá jamais sancionar, financiar ou emprestar o nome de A.A. a qualquer
sociedade parecida ou empreendimento alheio à Irmandade, a fim de que
problemas de
dinheiro, propriedade e prestígio n‹o nos afastem de nosso propósito primordial.
SÉTIMA
TRADIÇÃO
Todos os
Grupos de A.A. deverão ser absolutamente auto-suficientes, rejeitando quaisquer doações de
fora.
OITAVA
TRADIÇÃO
Alcoólicos
Anônimos deverá manter-se sempre não-profissional, embora nossos centros de
serviços
possam contratar funcionários especializados.
NONA
TRADIÇÃO
A.A. jamais
deverá organizar-se como tal; podemos, porém, criar juntas ou comitês de serviço
diretamente responsáveis perante àqueles a quem prestam serviços.
DÉCIMA
TRADIÇÃO
Alcoólicos
Anônimos n‹o opina sobre quest›es alheias à Irmandade; portanto, o nome de A.A. jamais
deverá aparecer em controvérsias públicas.
DÉCIMA
PRIMEIRA TRADIÇÃO
Nossas
relações com o público baseiam-se na atração em vez da promoção; cabe-nos sempre
preservar o anonimato pessoal na imprensa, no rádio e em filmes.
DÉCIMA
SEGUNDA TRADIÇÃO
O
anonimato é o alicerce espiritual das nossas Tradições, lembrando-nos sempre da necessidade de colocar os princípios acima das personalidades.