terça-feira, 21 de julho de 2015

ALCOOLISMO – O MAL DO MILÊNIO

ALCOOLISMO – O MAL DO MILÊNIO

De quem são os ais? E quem são as tristezas? E as brigas de quem são? Para quem as queixas? E os ferimentos desnecessários? De quem são os olhos vermelhos? Dos que se demoram bebendo vinho, dos que andam a procura de bebida misturada. Não se deixe atrair pelo vinho quando está vermelho, quando cintila no copo e escorre suavemente. No fim, ele morde como serpente e envenena como víbora. Seus olhos verão coisas estranhas, e sua mente imaginará coisas distorcidas. Você será como quem dorme no meio do mar, como quem se deita no alto das cordas do mastro. E dirá: Espancaram-me, mas eu nada senti. Bateram em mim, mas nem percebi. Quando acordarei para que possa beber mais uma vez.”                                                                                              Provérbios 23.29 a 35.


O alcoolismo se inicia através do hábito de beber socialmente. Depois de ser “batizado” na roda social do álcool, o individuo vai passar por três estágios.

Estágio Primário
Neste tempo, o alcoólico destaca-se pela capacidade de tolerar organicamente o álcool. Chega a dizer: bebo e não piso na bola; melhorou minha capacidade de comunicação, pois me sinto desinibido; dirijo melhor quando tomo umas, porque os meus reflexos estão mais ativos. Além do mais, é muito comum a pessoa dizer que mantém um total controle sobre a vontade de beber. Ele diz que “gerencia a vontade”, “policia” o controle e determina o que quer. Ele pensa assim....  Mas problema caracteriza-se por adaptações do fígado e do sistema nervoso central ao álcool, fazendo com que a pessoa beba cada vez mais. No trabalho, seu ritmo de produção começa a diminuir e apresentar alterações: ora bom, ora baixo. Modifica seu humor: torna-se irritadiço, expressando sinais de problemas financeiros e familiares e iniciam-se as faltas nas segundas-feiras.
Existe uma tragédia na área da produtividade industrial e ela e muito bem apontada pelo Ministério do Trabalho, que estima que 30 dos acidentes do trabalho sejam provocados pelo alcoolismo.

Estagio Secundário-
Caracteriza-se pela dependência física: se parar de beber seu corpo reage, apresentando tremores pela manhã, fraqueza, mal estar, insônia, transpiração, perda de apetite, sentimento de culpa e de vergonha, convulsões e alucinações. Manifesta-se o desejo imperioso, isto é , a necessidade incontrolável de uma bebida. Necessita beber porque suas células estão fisiologicamente dependentes do álcool, perde o controle sobre o seu beber, não gerencia nada. é incapaz de restringi-lo a ocasiões e lugares sociais. A bebida começa então a interferir em suas atividades, atitudes, responsabilidades e necessidades. Muda sua personalidade, começam os apagamentos. No trabalho, evita o chefe, chega atrasado, sai cedo, os almoços são prolongados, apresenta-se deprimido pela manhã, eufórico após o almoço, trabalha de ressaca, cheira a álcool e a produção vai pelo mundo da lua.
Estágio Terciário
O alcoólico passa a maior parte do tempo bebendo e sua saúde físico-mental vai se deteriorando, passando a beber inclusive pela manhã. Sofre constantes internações, bebe no emprego, perde o auto espeito, acaba perdendo o emprego e a família. Chega, enfim, a sarjeta, a loucura ou a morte prematura.
Por que o alcoólatra continua a beber mesmo sabendo que está a um passo de sua destruição moral, física e espiritual?
É a cruel dependência física e neuro psíquica e que neste estágio somente com uma ajuda de profissionais em uma comunidade terapêutica e com vontade do indivíduo para se livrar desta agonia mortal. Em último caso a internação terá que ser involuntária para que possa dar tempo de desintoxicar e ele avaliar a sua situação

Meus amigos, de acordo com a Revista Família Cristã, o Brasil é o campeão Mundial do Alcoolismo e o causador das tragédias sócio familiares com as quais convivemos.