ALCOOLISMO – O MAL DO MILÊNIO
“De
quem são os ais? E quem são as tristezas? E as brigas de quem são? Para quem as
queixas? E os ferimentos desnecessários? De quem são os olhos vermelhos? Dos
que se demoram bebendo vinho, dos que andam a procura de bebida misturada. Não
se deixe atrair pelo vinho quando está vermelho, quando cintila no copo e
escorre suavemente. No fim, ele morde como serpente e envenena como víbora.
Seus olhos verão coisas estranhas, e sua mente imaginará coisas distorcidas. Você
será como quem dorme no meio do mar, como quem se deita no alto das cordas do mastro.
E dirá: Espancaram-me, mas eu nada senti. Bateram em mim, mas nem percebi.
Quando acordarei para que possa beber mais uma vez.” Provérbios
23.29 a 35.
O alcoolismo se inicia através do hábito de beber socialmente.
Depois de ser “batizado” na roda social do álcool, o individuo vai passar por
três estágios.
Estágio Primário
Neste tempo, o alcoólico destaca-se
pela capacidade de tolerar organicamente o álcool. Chega a dizer: bebo e não
piso na bola; melhorou minha capacidade de comunicação, pois me sinto
desinibido; dirijo melhor quando tomo umas, porque os meus reflexos estão mais
ativos. Além do mais, é muito comum a pessoa dizer que mantém um total controle
sobre a vontade de beber. Ele diz que “gerencia a vontade”, “policia” o
controle e determina o que quer. Ele pensa assim.... Mas problema caracteriza-se por adaptações do
fígado e do sistema nervoso central ao álcool, fazendo com que a pessoa beba
cada vez mais. No trabalho, seu ritmo de produção começa a diminuir e
apresentar alterações: ora bom, ora baixo. Modifica seu humor: torna-se irritadiço,
expressando sinais de problemas financeiros e familiares e iniciam-se as faltas
nas segundas-feiras.
Existe uma tragédia na área da
produtividade industrial e ela e muito bem apontada pelo Ministério do
Trabalho, que estima que 30 dos acidentes do trabalho sejam provocados pelo
alcoolismo.
Estagio Secundário-
Caracteriza-se pela dependência
física: se parar de beber seu corpo reage, apresentando tremores pela manhã, fraqueza,
mal estar, insônia, transpiração, perda de apetite, sentimento de culpa e de
vergonha, convulsões e alucinações. Manifesta-se o desejo imperioso, isto é , a
necessidade incontrolável de uma bebida. Necessita beber porque suas células
estão fisiologicamente dependentes do álcool, perde o controle sobre o seu beber,
não gerencia nada. é incapaz de restringi-lo a ocasiões e lugares sociais. A
bebida começa então a interferir em suas atividades, atitudes, responsabilidades
e necessidades. Muda sua personalidade, começam os apagamentos. No trabalho,
evita o chefe, chega atrasado, sai cedo, os almoços são prolongados,
apresenta-se deprimido pela manhã, eufórico após o almoço, trabalha de ressaca,
cheira a álcool e a produção vai pelo mundo da lua.
Estágio Terciário
O alcoólico passa a maior parte do
tempo bebendo e sua saúde físico-mental vai se deteriorando, passando a beber
inclusive pela manhã. Sofre constantes internações, bebe no emprego, perde o auto
espeito, acaba perdendo o emprego e a família. Chega, enfim, a sarjeta, a
loucura ou a morte prematura.
Por que o alcoólatra continua a beber
mesmo sabendo que está a um passo de sua destruição moral, física e espiritual?
É a cruel dependência física e neuro
psíquica e que neste estágio somente com uma ajuda de profissionais em uma
comunidade terapêutica e com vontade do indivíduo para se livrar desta agonia
mortal. Em último caso a internação terá que ser involuntária para que possa
dar tempo de desintoxicar e ele avaliar a sua situação
Meus amigos, de acordo com a Revista Família
Cristã, o Brasil é o campeão Mundial do Alcoolismo e o causador das tragédias sócio
familiares com as quais convivemos.